A informação foi avançada pela responsável do Turismo no Uíge.
Glória Cadete, revelou que, na província, estão registados 104 pontos, entre áreas turísticas e arquivos históricos, tais como lagoas, grutas, quedas de rios, mas uma das preocupações é reduzir o excesso de rituais que tem condicionado quem visita ou pretende visitar os referidos pontos que têm de obedecer a uma comunicação com a administração local e deve-se, obrigatoriamente, passar por um processo de ritualização desenvolvido pelas autoridades tradicionais.
“A cultura deve ser respeitada e não estamos contra isso, mas podemos achar um outro termo de várias pessoas visitarem o ponto com poucos rituais. Isso tem dificultado, muitas vezes, o interesse na província”, sublinhou a responsável em declarações ao jornal "O PAÍS."
Glória Cadete fez saber ainda que, para solucionar o problema, recentemente, organizaram um encontro com a Associação das Autoridades Tradicionais como forma de se iniciar este debate para tratar das mudanças, uma vez que o objectivo é tornar os pontos mais frequentados e atrair investimentos privados para que o sector se torne mais aberto.