Educação Financeira: Como conquistar a sua independência financeira

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A educação financeira é muito mais do que apenas economizar dinheiro.

Economizar, cortar gastos desnecessários, investir e aumentar seu montante é importante. Mas essas são apenas algumas atividades possíveis para aumentar um patrimônio. A educação financeira envolve fatores financeiros e emocionais, como controle de gastos, definição de objetivos e metas pessoais. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto?

A educação financeira é um processo no qual o indivíduo faz escolhas conscientes e se mantém informado a respeito da economia para elaborar a melhor forma de lidar com seu dinheiro. Com informação e orientação, os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros.

A educação financeira é muito mais do que apenas economizar dinheiro. Ela consiste em práticas que têm o objetivo de trazer qualidade de vida tanto no presente como no futuro. Ela ensina a construir um planejamento financeiro que visa o bem-estar e a segurança

independência financeira consiste em conseguir manter o padrão de vida desejado sem precisar depender do salário de um emprego fixo. A ideia é ter um equilíbrio financeiro e trabalhar por prazer ou opção, e não pela necessidade de pagar as contas no final do mês.

Ela pode ser construída com a combinação de um conjunto de rendas, fruto de patrimônios – como aluguel de imóveis e rendimento de investimentos – e outras rendas que tenham garantia de recebimento – como aposentadorias, pensões, previdência privada ou dividendos

Como conquistar a independência financeira?

Muita gente associa o acúmulo de dinheiro e a independência financeira a sorte. Mas não é sempre assim. A independência financeira pode ser resultado do planejamento de alguém bem-educado financeiramente. Siga esses passos e comece sua trajetória

1. Diagnóstico financeiro pessoal

 

O primeiro passo é levantar suas rendas e despesas fixas. As rendas representam os valores recebidos. As despesas, por sua vez, são as saídas de recursos. Ela podem ser rotineiras (conta de luz, internet, mensalidades) ou eventuais (viagens, compras, reformas, etc).

2. Reconhecimento do patrimônio atual

Qual será seu ponto de partida? É preciso ter na ponta do lápis o valor do patrimônio atual. Isso inclui bens físicos, como veículos, casas ou objetos, e também bens financeiros, como investimentos, poupanças e previdências.

3. Definição dos objetivos financeiros

Os objetivos financeiros representam onde você quer chegar. Você pode definir objetivos de curto, médio ou longo prazo. O objetivo de curto prazo pode ser uma viagem ou a aquisição de um bem. Um de longo prazo pode ser a independência financeira.

4. Estude sobre investimentos

Apenas juntar dinheiro não costuma ser o suficiente para ter independência financeira. É preciso fazer o dinheiro "trabalhar por você". É o que se chama de rentismo: a obtenção de dinheiro a partir de renda passiva.

Existem centenas de opções de investimentos. Eles diferem, geralmente, em quatro aspectos: tempo, taxa, valor e risco.

  • tempo é o prazo esperado para aquele dinheiro te dar um retorno.
  • taxa é o valor desse retorno. Ela pode ser fixa (ou seja, você recebe o valor independente do que aconteça) ou variável (a taxa é de acordo com as condições acertadas no momento da venda).
  • valor é o montante colocado. Alguns investimentos exigem montantes maiores. Outros podem ser feitos com pequenas quantias.
  • risco diz respeito ao seu perfil de investidor. Quanto maior o risco, maiores os lucros possíveis - assim como as perdas. Se você for de um perfil mais conservador, pode optar por investimentos de baixo risco. Mas, se quiser grandes quantidades de renda a curto prazo, pode optar por investimentos de alto risco. O ideal é diversificar e ter um pouco de cada.

5. Invista!

Agora que você já conhece seu patrimônio, seu perfil de investidor e tem objetivos bem definidos, chegou a parte mais difícil: investir. Alguns especialistas indicam que o ideal é investir pelo menos 10% dos seus ganhos mensais. Para outros, esse valor pode chegar a 30%.

Em educação financeira, existe a famosa Regra dos 50-15-35, que divide o salário assim:

  • 50% para despesas básicas, como aluguel, alimentação, contas de água e luz, supermercado e outros itens indispensáveis;
  • 15% para as prioridades financeiras, como o pagamento de dívidas, a construção de sua reserva de emergência e para realizar investimentos;
  • 35% para o seu estilo de vida, o que envolve cuidados com o corpo e a mente, como passeios, viagens, restaurantes e

A importância dos juros nos investimentos

Juros são a contrapartida de emprestar dinheiro a uma pessoa ou instituição. Quando você investe, você está, na prática, emprestando dinheiro para uma empresa ou instituição. Muitas vezes, esse empréstimo é acertado com o pagamento de juros. Quando acumulados, os juros podem fazer seus investimentos crescerem exponencialmente. São os chamados juros compostos, ou juros sobre juros.

A diferença entre juros simples e juros compostos

Nos juros simples, a taxa é aplicada apenas sobre o valor inicial. Nos juros compostos, ela é aplicada sobre o valor do último mês (acumulando os efeitos dos juros anteriores). Ou seja, nesse último caso, o valor cresce exponencialmente. É o que se chama de juros sobre juros.

Vamos a um exemplo de um empréstimo de R$ 10 mil, considerando uma taxa mensal de 1%. No caso dos juros simples, o valor devido aumenta em R$ 100,00 (1% de R$ 10.000,00) a cada mês. Em 12 meses, o total será de R$ 11.200,00.

No caso dos juros compostos, o valor devido aumenta em R$ 100 no primeiro mês (1% de R$ 10.000,00), R$ 101 no segundo mês (1% de R$ 10.100,00), R$ 102,01 no terceiro mês (1% de R$ 10.201,00) e assim sucessivamente. Em 12 meses, o total será de R$ 11.268,25



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