Rapper DRE relatou censura, opressão e descaso pela produção do festival Made in Braza.
Durante o festival Made in Braza em Florianópolis, Santa Catarina, a rapper DRE e artistas locais testemunharam agressão, falta de água e pulseiras, além do cancelamento da final da batalha de rima após críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Conforme relatado por pessoas presentes, o evento, com um público de mais de 5 mil pessoas, incluindo shows de Orochi, Major RD, Veigh, KayBlack, Planet Hemp e mais, sofreu graves problemas de organização e respeito aos MC’s da região.
“Tava rolando show do Planet Hemp e aí subi lá pra parte que eu tinha acesso, o staff, e tinha uma escada que dava acesso ao palco. Perguntei pro segurança que tava na porta, que era o único segurança que já tinha visto a gente ali dez vezes e ele não tava mais barrando a gente, se podia subir pra tirar uma foto com o Marcelo D2”, contou a vítima.
Na sequência, a MC relatou que foi autorizada e, ao voltar, sofreu as agressões. “Ele autorizou que eu subisse, então subi, tirei a foto e tava retornando. Nessa, uma segurança, não sei se ela estava dentro no começo ou não, me agarrou pelo braço com muita agressividade e me jogou assim”, afirmou.
“Nessa, eu virei pra tentar pelo menos entender e dialogar o motivo por ela estar fazendo aquilo. Diante disso, as coisas evoluíram para uma coisa bem chata, como se eu tivesse causando alguma coisa, gerou uma confusão generalizada”, explicou DRE.
“A segurança a todo tempo me segurando e me agarrando na hora que eu estava querendo sair, não me ouviu, eu tentava falar e ela apertava meu braço”, acrescentou a rapper.