O projeto do Angosat-3 já havia sido anunciado em 2019, e sua implementação é considerada essencial para impulsionar o progresso agrícola e a gestão de recursos naturais do país.
Para o especialista Manuel Pedro, esse satélite vai ajudar Angola em desenvolver sua infraestrutura espacial, posicionando o país como um importante player no cenário de observação terrestre e gestão de recursos, especialmente no que tange à agricultura e às mudanças climáticas.
O valor total do projeto é de 225 milhões de euros, dividido em dois financiamentos distintos. O primeiro, no valor de aproximadamente 190 milhões de euros, será financiado pela Agência de Crédito à Exportação Francesa, Bpifrance Assurance Export (Bpifrance AE), na modalidade de crédito à exportação.
O segundo financiamento, de pouco mais de 35 milhões de euros, será feito sob a forma de crédito comercial, também concedido pela instituição financeira francesa Société Générale. Esse montante será destinado a cobrir o pagamento inicial de 15% do contrato comercial e 100% da Comissão de Mitigação de Risco.
A Ministra das Finanças, Vera Daves, foi autorizada a assinar os acordos financeiros em nome do Governo angolano, conforme estabelecido pelo despacho presidencial