Segundo o SIC, o referido burlador enganou vários cidadãos e roubou-lhes milhões de kwanzas, onde liderava várias redes espalhadas pelo país, mandando terceiros abrir contas bancárias, retinha os cartões de créditos e fazia movimentações de dinheiro a partir destas contas.
O cidadão tinha residência fixa na província de Cabinda, onde o SIC já estava ao monitorar, que acabou por detê-lo. A instituição assegura que o detido contratava cidadãos a troco de dinehiro para se fazerem passar por funcionários de empresas públicas e de bancos.
Na maior parte dos casos, faziam-se passae por funcionários das empresas UNITEL, ENDE, BAI e BFA para ludibriar as pessoas, partilhando com as vítimas um código, que lhes dava acesso ilegítimo às suas contas do WhatsApp e ao Multicaixa Express.
A rede criminosa tinha acesso a outros dados, como contas bancárias ou imagens intímas que permitiam chantahens, ou, entre outros embustes, fazendo pedidos de dinehiro a “amigos” ou “familiares”.